Pesquisadores desenvolveram um algorítimo que pode detectar, com cerca de 84% de precisão quando uma criança, ao inves de seus pais, estão brincando com o telefone.
Um Novo Nível de Controle dos Pais
As telinhas dos smartphones tem um efeito quase hipnótico nos pequeninos e o balançar de chaves já se tornou ineficaz para acalma-los. Contudo, pais do século XXI tem que avaliar os benefícios desta paz instantânea, com a possibilidade do seu amado rebento gastar uma pequena fortuna: com gold no Farm Hero, baús no Clash Royale, packs no FIFA mobile, entre vários outros jogos Freemiuns. Felizmente o software desenvolvido pela Universidade da Carolina do Sul e da Universidade chinesa de Zhejiang, pode ajudar o controle dos país nessa difícil missão.
Os pesquisadores desenvolveram um algorítimo que pode medir a interação de um usuário com o smartphone, sendo possível definir se quem está utilizando o celular é um adulto ou uma criança. Caso o software detecte uma criança, ele bloqueia automaticamente aplicativos, emails, ou até mesmo, sites inapropriados.
Durante o desenvolvimento do algorítimo, o time de desenvolvedores rastreou os movimentos mais comuns aos dedos dos usuários - áreas de superfície tocada, pressão aplicada por um dedo e proporção do movimento do dedo sobre a tela. A coleta de dados foi feita em um grupo de crianças de 3 a 11 anos e adultos com idades entre 22 e 60 anos, enquanto desbloqueavam a tela e mexiam em um app. Durante os teste, o software apresentou 84% de precisão na identificação, se o usuário era um adulto ou criança, com apenas um único passar de dedos sobre a tela. Essa precisão alcançou o valor de 97% após apenas oito "deslizadas de dedo" na tela.
O algorítimo ainda não foi integrado a um sistema operacional, porém as pesquisas e resultados alcançados pelo software serão apresentado na HotMobile, uma conferência de tecnologia móvel, onde poderá ganhar força com os desenvolvedores.
Enquanto a cybersecurity é uma preocupação sempre presente na era dos dispositivos móveis, muitos cometem o erro de considerar apenas ameaças externas. A realidade é, um curioso de três anos de idade, poderia ser quase tão prejudicial quanto o último hack.
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