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    sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

    Terremotos: O que são? Preciso me preparar?

    Passados quase quatro meses após os abalos sísmicos no México, que deixaram 293 mortos no país, ainda existem muitas dúvidas sobre; o que são terremotos? De onde eles vem? E a pergunta mais comum. Será que podem acontecer aqui no Brasil? Então vamos tentar esclarecer algumas dúvidas sobre o assunto.



    Para entendermos os terremotos, primeiro devemos destrinchar alguns conceitos. Primeiro: O PLANETA TERRA É REDONDO! Não existe outra hipótese minimamente coerente. Outra coisa o Planeta é subdividido em algumas camadas em direção ao núcleo, região central do globo terrestre. Para o nosso assunto de hoje, o que vamos utilizar é a parte mais externa do planeta, denominada crosta, camada rígida e fina em relação as outras subdivisões, com cerca de 5 a 70 km de espessura.

    A crosta não é uma camada contínua, ela possui limites, sendo assim dividida em placas. Estas placas ficam à deriva, sob o manto, material mais plástico ou maleável. O manto nada mais é que a lava de um vulcão, porém ainda no interior do planeta. Estas placas são chamadas de placas tectônicas, e essa movimentação das placas é chamada de deriva continental.



    Terremotos tremores passageiros, em resposta a ondas sísmicas, geradas por grandes movimentações de massa, como atividades vulcânicas, falhas geológicas e principalmente pela colisão (ou atrito) entre placas tectônicas. Quando uma placa se choca contra outra, algumas feições geológicas características se formam, mas o importante para nós é entender que ocorre um acúmulo de pressão e descarga de energia, que se propagam em forma de ondas sísmicas, causando tremores e caracterizando um terremoto.

    Normalmente dizemos que um terremoto ocorreu em determinado lugar, porém essa informação pode não ser verdadeira. Isso porque os terremotos ocorrem a quilômetros de profundidade, no interior do planeta, onde denominamos de hipocentro. O local na superfície do planeta, exatamente acima do hipocentro é chamado de epicentro. É no epicentro onde se registra a maior intensidade de um terremoto na superfície.

    A Escala Richter é o medidor mais comum utilizado para quantificar a intensidade de um terremoto, a magnitude. A escala é dada por uma função logarítmica, ou seja, um terremoto de magnitude 7, tem 10 vezes mais intensidade que um terremoto de magnitude 6. Teoricamente a Escala Richter não possui limite, mas por convenção não se espera um terremoto que ultrapasse magnitude 10. Essa escala foi criada não somente para medir tremores isoladamente, mas também para a comparação entre os terremotos, criando assim uma base de dados e apontar as regiões mais vulneráveis para a ocorrência dos tremores.

    Alguns comparativos podem ser feitos a partir da comparação da magnitude de terremotos que já ocorreram, como por exemplo: magnitude menor que 2 – tremores captados apenas por sismógrafos; magnitude entre 2 e 4 – impacto semelhante à passagem de um veículo grande e pesado; magnitude entre 4 e 6 – quebra  vidros, provoca rachaduras nas paredes e desloca móveis; magnitude entre 6 e 7 – danos  em edifícios e destruição de construções frágeis; magnitude entre 7 e 8 – danos  graves em edifícios e grandes rachaduras no solo; magnitude entre 8 e 9 – destruição  de pontes, viadutos e quase todas as construções; magnitude maior que 9 – destruição  total com ondulações visíveis.









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