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    quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

    Plástico e a crise do esperma

    Não é novidade para ninguém que o plastico é um dos materiais que mais poluem o nosso planeta. E para piorar, agora descobriram outro efeito negativo do plastico para adicionar a sua lista de malefícios...




    A crise do esperma



    Mais especificamente não existe o suficiente - pelo menos não o suficiente do material de qualidade. Pesquisadores não tem certeza de porque isto ocorre, contudo novos estudos indicam um possível culpado: um produto químico presente no plástico.

    Talvez você já tenha ouvido falar sobre este produto químico o Bisfenol A (BPA). Ele já é usado a décadas como componente de potes tipo tupperware, garrafas d'água e no interior de latas. Mas recentemente pesquisadores descobriram que o BPA interrompe o sistema endócrino de seus usuários. E a sua presença no corpo pode causar abortos espontâneos, afetar inicio do período de puberdade e também diminuição dos números de espermatozoides

    Isto se torna um problema de grandes proporções, uma vez que, é extremamente complicado evitar o uso do Bisfenol A. E em quase todas as populações do mundo são encontradas BPA pelo organismo da população (93% dos americanos possuem alguma quantidade de BPA no organismo). É preocupante quando se pensa que o BPA em muitos casos alcançam nossos mares, e podem ser confundidos com alimentos por animais, tais como, peixes, que posteriormente serão utilizados como alimentos. Isso intensifica a proliferação do BPA por todo os locais do mundo.



    Um estudo recente, publicado no British Medical Journal, mostra que Bisfenol A pode afetar a fertilidade em pessoas extremamente jovens, como os adolescentes. O estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Exeter no Reino Unido, examinou o esperma de 94 adolescente britânicos, com idades entre 17 e 19 anos. Foi pedido aos participantes para diminuir o contato com a substância por uma semana, usando recipientes de vidro ou aço inoxidável e evitando comer alimentos enlatados. Mesmo assim, 86 porcento dos avaliados ainda possuíam vestígios de Bisfenol A em seus organismos após o fim da semana.

    Vale ressaltar, que os participantes notaram dificuldade para evitar o Bisfenol A, porque a rotulagem de advertência sobre o químico é praticamente inexistente. Embora isto tenha afetado de forma minima os resultados da pesquisa, reflete o desafio do mundo real, ao tentarmos evitar substâncias em circunstâncias normais do nosso dia-a-dia.

    Embora pesquisas como estas suscitam preocupações, a indústria do plástico alega que não existe nenhum risco imediato no uso do Bisfenol A. A Organização Mundial da Saúde (OMS) a Food and Drug Administration e as autoridades de segurança dos alimentos da União Europeia aprovam o uso do BPA. No entanto diversos países recomendam a não utilização do BPA em mamadeiras. E recentemente o Bisfenol A, foi adicionado à lista de substâncias de grande preocupação da Agência Européia de Produtos Químicos.



    Referência: Futurism


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